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    V8 Abandonado: a invisibilidade que a gestão insiste em manter

    A comunidade do V8, no Varadouro, já foi símbolo de recomeço. Em 2006, quando o então presidente Lula (PT) visitou a área, a promessa era de esperança. Naquele período, sob a gestão de Luciana Santos (PCdoB), o bairro vivia entre palafitas, esgoto a céu aberto e lama — até que as primeiras intervenções chegaram: o revestimento do canal da Malária, novas moradias e ruas calçadas devolveram dignidade aos moradores que foram entregues em 2028.

    Mais de vinte anos depois, o cenário voltou ao ponto de partida. A falta de manutenção transformou novamente as ruas em lamaçais. Pontes deterioradas oferecem risco diário a quem precisa circular. O lixo se acumula. O canal está tomado por baronesas. A sensação é clara: abandono.

    A ausência da gestão Mirella (PSD) é tão evidente que parte da comunidade se mobiliza por conta própria. Liderado por Tota (PRD), um esforço articulado com vereadores como Iran Barbosa (DC), Jadilson Bombeiro (PL) e Wladimir Labanca (PV) garantiu quase R$ 300 mil em emendas para recuperar pontes, calçamentos e equipamentos públicos — ações que deveriam partir do poder municipal.

    A ocupação desordenada de áreas verdes, sem fiscalização do controle urbano, agrava ainda mais os alagamentos. É um alerta ignorado pelo governo local.

    O V8 pede socorro. E o poder público precisa, urgentemente, ouvir e responder ao grito de uma população que sofre diariamente com a negligência.

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