
O clima tem ficado complexo dentro da Assembleia Legislativa de Pernambuco, sobretudo em virtude da criação da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará os contratos voltados a publicidade da gestão Raquel Lyra (PSD).
E visando ampliar o poder de influência e na pressão contra a governadora, o PSB, do prefeito João Campos, articulou uma movimentação que mexeu no tabuleiro da Alepe, o que garantiu que a maioria dos parlamentares integrantes da CPI sejam do bloco partidário da oposição.
No centro das movimentações socialistas, estão os três parlamentares Júnior Matuto, Waldemar Borges e Diogo Morais, que “saíram” do PSB e, respectivamente , se filiaram ao PRD, MDB e PSDB. Uma verdadeira “dança das cadeiras”, que culminou numa composição vantajosa para a oposição, que conduzirá os trabalhos da CPI, que por sua vez, também contará com a presença dos deputados Rodrigo Farias (PSB), Dani Portela (PSOL) e Antônio Coelho (UB).
Diante disso, os governistas que não esperavam, “dormiram no ponto” e foram pegos literalmente de surpresa, o que culminou na redução do número de parlamentares favoráveis à Raquel Lyra na CPI. Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos.