Olinda é uma cidade importante no xadrez da política pernambucana, e isso se dá pelo fato da cidade figurar entre as oito maiores economia do estado e ter um eleitorado significativo para qualquer força política.
E quando a possibilidade de se ter uma disputa, em um eventual segundo turno ganha relevo, sua importância política fica ainda maior, já que atrás a atenção de múltiplas candidaturas.
E nesse jogo eleitoral, o que tem sido percebido na corrida pela prefeitura, são os movimentos da pré-candidatura apoiada pelo prefeito Lupércio, da secretária Mirella, e de outros dez possiveis nomes apresentados como alternativa aos olindenses.
A secretária Mirella tem certa vantagem nessa corrida inicial, pois é a candidata de Lupercio, que diga-se de passagem, recepciona boa aprovação na cidade, no entanto, a postulante ainda não conseguiu se projetar bem entre os munícipes e sequer despontou nas pesquisas.
Na federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), quatro nomes são ventilados, a ministra e ex-prefeita Luciana Santos (que para muitos já desistiu do pleito), o ex-prefeito Renildo Calheiros e os vereadores Vinícius Castello e Waldemir Labanca.
Doutro lado, temos Izabel Urquiza, que tenta herdar os votos bolsonaristas e não tem muita dificuldade de consolidar sua candidatura. Márcio Botelho também se apresenta como postulante, e para isso construiu sua chapa com Antônio Campos (Tonca) como vice.
O PDT tem apresentado o professor Sátiro, figura histórica da política olindense para a disputa. Já André Avelar, que já foi vereador e presidente da câmara de vereadores, apresenta uma pré-candidatura pelo Mobiliza antigo PMN .
E Alf, outra figura conhecida no cenário político da cidade, apresentou uma pré-candidatura pelo PRD, partido oriundo da fusão do Patriota e PTB. Por fim, o PSB, tem apresentado o nome da deputada estadual Gleide Ângelo, parlamentar muito bem votada pelos olindenses
Resta saber quais desses pré-candidatos terão suas campanhas consolidadas, e quem vai vencer o desafio de ir para o segundo turno.