
Desde a última sexta-feira:(31), os metroviários decidiram em assembleia, em fazer uma greve por tempo indeterminado, tendo em vista o conjunto de ingerências e contradições que têm acontecido na Companhia Brasileira de Trens Urbanos, como falta de segurança, sucateamento e, principalmente, as movimentações feitas pelo governo, visando a privatização do Metrô do Recife.
Na segunda-feira (03), os metroviários, liderados pelo sindicato e seu presidente, Luiz Soares, fecharam as diversas estações e setores do metrô, paralisando todo serviço.
Contudo, o que era pra ser uma manifestação típica dos movimentos paredistas, tornou-se em certo momento, um espaço de conflitos, entre os metroviários e a Polícia Militar, que foi chamada e ainda tentou conduzir o presidente Luiz Soares para a delegacia.
E em virtude da ação da PM/PE, vários movimentos sociais e lideranças políticas repudiaram a conduta dos policiais e se solidarizaram com a luta dos metroviários.
Dentre as autoridades políticas que se solidarizaram com Luiz Soares pela tentativa de prisão, destacaram-se as notas lançada pelo Partido dos Trabalhadores, e pelo seu presidente estadual, o deputado federal, Carlos Veras, bem como as vereadoras recifenses, Liana Cirne (PT) e Cida Pedrosa (PCdoB).
Os deputados estaduais, João Paulo (PT), Rosa Amorim (PT) e Dani Portela (PSOL) também prestaram solidariedade ao presidente dos metroviários, além das entidades estudantis, comunitárias e sindicais, que estão mobilizando seus quadros dirigentes para ajudar no comando de greve dos metroviários.





