
Com as recentes notícias acerca do rompimento político entre o prefeito do Paulista, Severino Ramos (PSDB) e o seu vice, Felipe Andrade (PSD), mais conhecido como Felipe do Veneza, a cidade “já pode pedir música no Fantástico”, pois agora contabiliza-se a terceira separação consecutiva dos gestores na cidade.
Em 2020, na gestão do atual deputado estadual Júnior Matuto (PRD), o vice, Jorge Carreiro (Podemos), que hoje trabalha como secretário em Paulista, rompeu relações com o prefeito, protagonizando uma disputa jurídica e política que na época mexeu com toda cidade.
Na ocasião, houveram até afastamentos por ordem judicial de Matuto do seu cargo, fazendo com que, consequentemente Jorge assumisse a prefeitura. Tudo isso num ambiente de disputa eleitoral, culminando na vitória de Yves Ribeiro (MDB), candidato de Carreiro, sobre o nome defendido por Júnior, que era seu então aliado, Francisco Padilha (PDT).
A chapa de Yves Ribeiro, na época, tinha como vice-prefeito, o empresário Dido Vieira (Republicanos), nome novo e leve no cenário político da cidade. No entanto, “os ventos da discórdia” também sopraram na nova gestão, e o rompimento entre prefeito e vice não tardou a chegar. Mais uma vez, Paulista testemunhou o fim da relação construída para as eleições da época.
E agora, pela terceira vez consecutiva, novamente o enredo do rompimento entre vice e prefeito, de um lado Felipe do Veneza, que alega desprestígio e falta de espaço na gestão e do outro, Ramos que segue administrando a cidade sem tamanhas preocupações com o fato, e contando, sobretudo com apoio expresso da maioria dos vereadores e da governadora Raquel Lyra (PSD).
Entretanto, uma coisa é certa, se ambos não se resolvem, perde a cidade e a própria gestão.