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    ESTUDO DO TCE APONTA DESAFIOS DAS CIDADES NA PROTEÇÃO AOS DESASTRES NATURAIS, VEJA A SITUAÇÃO DE OLINDA

    O Tribunal de Contas do Estado publicou um estudo, com o objetivo de apontar um diagnóstico acerca das capacidades dos municípios em ofertar proteção e defesa civil à sua população. Uma análise robusta, que considerou um conjunto de categorias, e no final apontou que 76% da municipalidade pernambucana estão pouco preparadas para desastres naturais.

    De acordo com o próprio diagnóstico, o documento foi pensado com objetivo de “conhecer as capacidades e necessidades dos
    municípios do Estado de Pernambuco no que se refere à proteção e defesa civil”, tendo em vista, “a crescente preocupação com os impactos dos desastres, que têm
    se tornado mais frequentes e intensos devido às mudanças climáticas”.

    E segundo os dados trazidos pelo TCE, “três, em cada quatro municípios estão nos estágios iniciais na prevenção a desastres naturais”. E dentre as fragilidades encontradas, o estudo apontou a ausência dos seguintes pontos: carta geotécnica de aptidão à urbanização, fundo municipal de proteção e defesa civil e núcleo comunitário de proteção e defesa civil.

    De acordo com os dados apresentados sobre Olinda, a cidade detém uma considerável quantidade de desafios para solidificar uma política de excelência, apesar de apresentar pontos fortes, como por exemplo, a implatação e incorporação da política e das ações do sistema nacional no planejamento municipal e a existência de canais de comunicação e estrutura física própria da defesa civil, munida de computadores, notebooks e uma boa quantidade de veículos.

    Contudo, quanto aos desafios, o estudo aponta para a cidade, as seguintes demandas:

    a) Mapeamento e identificação de áreas de risco; 

    b) Fiscalização da áreas de risco e vedação de novas ocupações;

    c) Monitoração em tempo real das áreas de risco;

    d) Oferta de abrigos cadastrados;

    e) Mobilização e capacidade de radioamadores;

    f) Construção de nucleo comunitário de proteção e defesa civil;

    g) Carta geotécnica de aptidão a urbanização;

    h) Cadastro da população em área de risco;

    i) Plano de redução de risco;

    j) Plano de contingencia de proteção e defesa civil;

    k) Exercicios simulado conforme planos de contingencia;

    l) Criação de um fundo municipal de proteção e defesa civil;

    m) Observação do artigo 42A do Estatuto das Cidades. na edição eou revisão do plano diretor;

    n) Criação de uma legislação que regulamenta a atuação da defesa civil municipal;

    o) Estruturação da Defesa Civil municipal, com aquissição de embarcações, EPIs, rédio counicador, softwares específicos e telefone fixo exclusivo.

    Pois bem, semelhante a muitos municípios, Olinda detém uma grande quantidade de desafios e demandas para se adaptar a essa nova realidade mundial, onde os desastres naturais, sobretudo em virtude da atual crise climática planetária. No entanto, com o diagnóstico trazido pelo Tribunal de Contas do Estado e publicizado em seu site, a população e as autoridades já podem, a partir desses estudos, planejarem ações, buscando assim, o fortalecimento da proteção e defesa civil no município.

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