
No último domingo (30), o presidente Lula (PT), em rede nacional, fez um pronuciamento bem entusiasmado, onde anunciou a aprovação do projeto de isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até cinco mil Reais por mês.
E ao falar sobre o tema, o presidente fez questão de lembrar que a medida foi uma das promessas centrais para seu governo e que, com tal medida, o Brasil daria passos importantes para uma justiça tributária, sobretudo para a classe trabalhadora.
Na ocasião, Lula fez questão de dizer que a isenção e a redução da alíquota do Imposto de Renda não afetaria as políticas e os investimentos sociais do governo, ja que a compensação fiscal viria da taxação aos super-ricos, que a partir da nova lei, passarão a pagar mais impostos, semelhante a maioria do povo brasileiro.
“Pela primeira vez, a mais de 100 anos, após o início do Imposto de Renda, privilégios de uma pequena elite financeira deram lugar a conquistas para a maioria do povo brasileiro”, externou Lula no início do seu pronunciamento.
E foi com esse tom, denunciando a desigualdade entre as elites e o povo, que Lula desenhou seu discurso, afirmando a postura de um governante compromissado com o povo, a classe trabalhadora e o país.
“Ao longo de 500 anos de história, a elite brasileira acumulou mais e mais privilégios, de geração em geração, até chegar aos dias de hoje. Entre os muitos privilégios, talvez o mais vergonhoso seja o de pagar menos Imposto de Renda do que a classe média e os trabalhadores, quem vive do suor do seu trabalho e constrói de fato a riqueza deste país”, pontuou o presidente.
Com a medida, o Brasil poderá injetar na economia, em 2026, mais de 25 bilhões de Reais, impulsionando assim o consumo em todos os estados. Um verdadeiro “gol de placa” do governo.





