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    Em Olinda, projeto Nascendo o Frevo oferece oficinas gratuitas

    O Instituto Gilberto Giba Sobral (IGGS), no Varadouro, sediará a partir do dia 6 de dezembro, às 14h, as oficinas do projeto “Nascendo o Frevo”, iniciativa gratuita voltada para crianças e adolescentes de 8 a 16 anos interessadas em vivenciar a cultura do frevo e ampliar o acesso à formação artística em Olinda.

    O projeto é idealizado pela cantora, bailarina, percussionista, atriz e produtora cultural Angélica Lins, referência na dança afro e no frevo, com mais de 25 anos de trajetória. Nascida e criada na comunidade de Peixinhos, Angélica iniciou sua formação ainda na infância, integrou grupos como o Balé Afro Majê Molê e a Batucafro — banda que acompanhou Naná Vasconcelos — e foi passista ificial da Orquestra Popular do Recife. Em 2003, recebeu o Prêmio Apacepe de melhor bailarina de dança afro, no festival de Janeiro de Grandes Espetáculos, consolidando sua relevância na cena cultural pernambucana.

    Com atuação em palcos nacionais e internacionais, além de participações em filmes, programas de TV e projetos socioculturais, Angélica afirma que o objetivo da iniciativa é manter viva a energia do frevo entre as novas gerações.
    “O frevo é a expressão viva da força e da criatividade do nosso povo. O ‘Nascendo o Frevo’ nasce para garantir que essa energia continue se renovando, passando pelas mãos e pelos passos das novas gerações”, declarou.

    Contemplado pelos editais da Lei Paulo Gustavo Pernambuco, o projeto conta com apoio financeiro do Governo do estado, via secretaria de cultura e ministério da cultura.

    A proposta também reforça o compromisso com a inclusão: 10% das vagas são reservadas para pessoas com deficiência motora, intelectual ou auditiva, tanto da comunidade local quanto de escolas públicas.

    O presidente do IGGS, Álvaro Lopes, destaca a importância da iniciativa para o fortalecimento do patrimônio imaterial de Olinda. “Receber o ‘Nascendo o Frevo’ é fortalecer toda a cadeia produtiva do frevo. Cada criança que aprende, cada jovem que se interessa e cada educador que transmite esse saber ajuda a manter vivo um patrimônio que gera trabalho, movimenta a economia.

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