Na última segunda-feira (28), Olinda foi notícia em vários veículos de imprensa, em virtude do fato da prefeitura iniciar o expediente da Guarda Municipal com agentes armados. Uma tática, que tem sido utilizada em várias cidades, com o intuito de ampliar a segurança dos munícipes e reduzir a criminalidade.
Um tema bastante complexo, é bem verdade. Contudo, coincidentemente, no mesmo dia que acontece a oficialização da Guarda Municial, recebemos um número significativo de denúncias sobre o grau de insegurança que a cidade se encontra.
Ainda na segunda-feira, a notícia de um assalto em plena luz do dia, na avenida Pan Nordestina, no bairro do Guadalupe, onde um motoqueiro, trabalhador de aplicativo, foi assaltado e teve sua moto roubada por uma dupla de marginais, fez com que a população ficasse mais revoltada com o contexto de insegurança que paira pela cidade.
Moradores do sítio histórico também colecionam reclamações sobre a insegurança e a atuação de criminosos pelas ruas, bem como os residentes dos bairros de Ouro Preto, Jardim Atlântico, Casa Caiada, Rio Doce, Vila Popular, Peixinhos e Cidade Tabajara, além dos comerciantes e frequentadores de orla.
As denúcias são variadas, falam de assaltos, furtos, arrombamento de carros e até mesmo crimes violentos. É bem verdade que tal realidade nem começa, tampouco termina em Olinda, pois é uma realidade percebida em diversos municípios brasileiros.
Doutra banda, também sabemos que tal problemática não se resolve apenas com ampliação do policiamento ostensivo, mas com uma série de medidas, envolvendo as três esferas executivas, contudo, espera-se que, com o reforço apresentado pela prefeita Mirella Almeida (PSD) em armar a Guarda Municipal, seja uma contribuição que pelo menos ajude a trazer resultados positivos e contribua para uma melhor segurança dos olindenses.
