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    DIÁRIO DE OLINDA ENTREVISTA VEREADORA DETE SILVA

    Na manhã da quarta-feira (08), o Diário de Olinda conseguiu entrevistar a vereadora Dete Silva, onde a parlamentar externou com detalhes, sobre a sessão da última terça-feira (07), na qual foi vítima dos ataques violentos proferidos pelo vereador Tostão. 

    Entrevista:

    QUAL FOI A PAUTA DA SESSÃO DE TERÇA-FEIRA, E O QUE LEVOU A TODAS AS AGRESSÕES RETRATADAS NOS VÍDEOS?

    Na verdade, na terça-feira não teve nem o quórum para a realização da sessão. contudo, enquanto se esperava a chegada dos demais parlamentares, foi lido fragmentos da Bíblia Sagrada,bem como a ata da reunião passada. Também como de costume, na ocasião, foi aberto o livro de oradores, onde alguns vereadores passaram a externar sobre questões relacionadas a cidade, como o corte da energia do prédio do Conselho Tutelar de Peixinhos, dos alagamentos, em virtude das chuvas, da falta de médico na UPA de Rio Doce, do perigo que passa, os moradores que estão nas barreiras, na necessidade de aplicação de geomantas nesses locais, a falta de limpeza nas vias, da falta de prestação de contas do carnaval, pelo Executivo etc.

    E diante dessas discussões, o vereador Tostão deu o informe que estaria representando Raquel Lyra na cidade. Nesse momento, parabenizei o parlamentar, mas lamentei, pois ao meu ver, quem deveria representar a governadora seria Jesuíno, pois foi a liderança que mais apoiou a candidatura da atual chefe do poder executivo, nas eleições de 2022.

    Após minhas considerações, sem justificativa, o vereador Tostão ficou furioso e direcionou a minha pessoa, um conjunto de ofensas morais e caluniosas, chegando a ameaçar a minha integridade física. Os demais membros da casa tentaram amenizar a situação, mas nitidamente, a postura do parlamentar quebrava o decoro parlamentar da instituição. E é por conta disso que estou solicitando as medidas cabíveis pela Comissão de Ética da Câmara.

    Não sei o porquê Tostão teve essa atitude, mas ainda estou muito triste e abalada, pois sou uma mulher negra, de comunidade carente,  e na condição de vereadora, estou diariamente fazendo meu papel, representando as mulheres olindenses, e após tamanha violência, me percebo tolhida, agredida e ameaçada, por um colega de trabalho. Ainda estou emocionalmente muito abalada.

    VOCÊ JÁ HAVIA SOFRIDO ALGUM TIPO DE VIOLÊNCIA POLÍTICA AO LONGO DO EXERCÍCIO DO MANDATO?

    Sim, já sofri quando fui fiscalizar uma escola municipal e fui impedida pelo porteiro da instituição, que fechou o portão, atigindo meu rosto e eu braço. Essa foi uma de muitas vezes que fui agrdida, pelo fato de cumprir meu papel de vereadora e fiscalizadora. Aconteceu no CAIC, em Peixinhos e na UPA, em Rio Doce. 

    De verdade, fico muito triste, pois frente a tantas agressões morais e físicas, fico até com medo de morrer.

    QUAIS AS MEDIDAS QUE A VEREADORA ESTÁ TOMANDO?

    Já fui até a delegacia, que fez um boletim de ocorrência acerca do fato e estou solicitando da Casa Bernardo Vieira, as medidas cabíveis, frente a violência que fui vítima.

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