Hoje, 6 de junho de 2024, é o prazo final para a descompatibilização de servidores públicos que pretendem concorrer ao cargo de prefeito nas próximas eleições municipais. A legislação eleitoral brasileira exige que aqueles que ocupam cargos públicos se afastem de suas funções dentro de um período específico antes do pleito, com o objetivo de garantir a igualdade de condições entre os candidatos e evitar o uso da máquina pública para fins eleitorais.
A descompatibilização é o ato pelo qual o servidor público se afasta temporariamente de seu cargo para poder disputar uma eleição. Este afastamento é obrigatório e deve ocorrer dentro dos prazos estabelecidos pela legislação eleitoral, variando de acordo com a função ocupada e o cargo ao qual o servidor deseja concorrer.
Para candidatos a prefeito, a Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições) estabelece que o prazo de descompatibilização é de quatro meses antes da data das eleições. Portanto, para o pleito de 2024, que ocorrerá em outubro, o prazo final é hoje, 6 de junho de 2024. Esse período visa assegurar que os servidores não utilizem a estrutura e os recursos públicos para promover suas candidaturas, garantindo um processo eleitoral justo e equilibrado.
A descompatibilização é obrigatória para diversos cargos e funções públicas, incluindo:
Ministros de Estado e Secretários Estaduais/Municipais: Devem se afastar seis meses antes do pleito;
Servidores Públicos Efetivos: Devem se afastar quatro meses antes das eleições;
Dirigentes de Autarquias, Fundações e Empresas Estatais: Também têm o prazo de quatro meses;
Militares: Devem se afastar seis meses antes das eleições.
O não cumprimento do prazo de descompatibilização pode resultar na inelegibilidade do candidato, conforme previsto na lei da Inelegibilidade (Lei Complementar nº 64/1990). Isso significa que, se o servidor público não se afastar do cargo dentro do prazo estipulado, ele poderá ter seu registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral.
Hoje, 6 de junho de 2024, marca o último dia para que os servidores públicos interessados em concorrer ao cargo de prefeito cumpram essa exigência legal, reafirmando seu compromisso com a democracia e a ética no processo eleitoral.
Em Olinda, Mirella Almeida pré-candidata apoiada pelo prefeito Lupércio, e que ocupava cargo de secretária na cidade, deixou ontem o posto para se dedicar a construção de sua campanha.
Por outro lado, a ex-prefeita Luciana Santos, que ocupa o cargo de ministra de Ciências, Tecnologia e Inovação, no governo Lula e cotada para ser candidata pela Federação Brasil da Esperança, se pronunciou oficialmente, afirmando que permanecerá firme na tarefa de conduzir o MCTI e não será candidata.