Após as eleições, começam a surgir reflexos em algumas legendas. No PSOL, foram expostas diversas complexidades, com membros importantes deixando o partido, que agora tenta se reorganizar após uma eleição que o reduziu de tamanho na capital e teve pouca expressividade nas demais cidades, com algumas exceções.
Em Olinda, sua principal liderança, Eugênia Lima, deixou o partido e se filiou ao PT, conquistando seu primeiro mandato após três tentativas, após anos no PSOL, que não conseguiu formar uma chapa expressiva na cidade, ficando assim sem conquistas significativas.
No Recife, a saída de Josualdo Campos, Francys Nascimento e Anderson Barbosa, que foram destituídos das funções no diretório estadual do partido por divergências, resultou na desfiliação de todos. Esses militantes tinham ligações com o mandato da deputada Dani Portela.
Dani afirma que permanece no partido; porém, na política, os gestos falam muito. Com as eleições estaduais se aproximando, as lideranças políticas começam a fazer suas contas, e o tempo se encarregará de mostrar o impacto dessa crise.