O ex-deputado federal Danilo Cabral, que estava a frente da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), foi, nesta terça-feira (05), exonerado de seu cargo, após as fortes pressões oriundas do governador do Ceará Elmano de Freitas (PT) junto ao ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Os rumores que estariam articulando uma “degola” para Danilo surpreendeu muita gente da política, que inclusive, nesses dias, fizeram questão de expressar apoio a Danilo, elogiando seu trabalho e defendendo sua permaneência na Sudene. Foi assim que fizeram os senadores petistas, Humberto Costa e Teresa Leitão, o deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos) e o ex-prefeito de Caruaru, Zé Queiroz (PDT).
Além disso, cinco entidades também externaram seu apoio ao superintendente, por meio de uma carta de apoio, endereçad ao governo federal, assinada pela Fiepe, Ciepe, Crea-PE, Lide Pernambuco e Grupos Atitudes PE.
E por fim, até mesmo a governadora Raquel Lyra (PSD) que conversou com o ministro Rui Costa, requerendo a permanência de Danilo. Contudo todos esses esforços não surtiram o efeito desejado.
Ainda na segunda-feira (04), Danilo Cabral se pronunciou em um vídeo, agradecendo todo apoio, reconhecimento e defesa de seu trabalho a frente da Sudene, mas na própria terça-feira (05), em suas redes sociais, lançou uma nota oficializando seu desligamento, após dois anos e dois meses de dedicação ao Nordeste e ao seu povo.
“Deixo o cargo com a convicção do dever cumprido. A Sudene voltou!”, expressou Danilo em sua nota.
