Na próxima segunda-feira (18), teremos as eleições do Quinto Constitucional, onde a advocacia pernambucana escolherá nomes, que serão apresentados, para composição do Tribunal de Justiça.
Pela primeira vez, as advogadas e os advogados vão escolher seis nomes, porém agora, a lista sêxtupla contemplará a devida paridade de gênero e cota racial.
E nessa disputa, destacamos a presença da doutora Ana Paula Azevêdo, advogada e professora de direito, que é uma das primeiras mulheres negras a disputar a vaga de desembargadora.
Ana Paula tem sido uma voz diferenciada e militante na advocacia. Defensora de um Judiciário acessível e humanizado, com respeito aos direitos humanos. Além disso, possui diversas contribuições em prol da população negra e feminina.
Sua história foi pautada por muitas lutas, desde a infância, em Igarassu, passando pelos tempos de universidade, onde foi aluna prounista, e na própria advocacia e docência. E sua candidatura representa um importante passo na magistratura, já que, nunca na história, a sociedade viu uma desembargadora negra no TJPE.
“Hoje, carrego comigo não só o conhecimento técnico, mas também a consciência do que é ser uma mulher negra, vinda de classe trabalhadora, fora da capital, com um compromisso forte com a dignidade e ética no agir, o respeito às diferenças, empatia e a inclusão como pilares”, frisou Ana Paula.