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    Incêndio atinge o Fortim do Queijo e expõe vulnerabilidade do patrimônio histórico

    Um incêndio atingiu, na noite da sexta-feira (24), o Fortim de São Francisco, conhecido popularmente como Fortim do Queijo, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. O equipamento, tombado desde 1984 pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), integra o conjunto arquitetônico e militar que compõe a memória da ocupação colonial no Nordeste.

    Erguido em 1629 como estrutura de resistência militar da capitania de Pernambuco, o fortim foi conquistado pelos holandeses no ano seguinte. Após a tomada, sofreu ampliações e recebeu o atual formato retangular, conforme registros do Instituto Histórico de Olinda (IHO).

    A Prefeitura de Olinda informou que o local sofreu depredação e que a Guarda Municipal foi acionada de maneira rápida, além de o Corpo de Bombeiros ter atuado no controle das chamas. Ainda não há informações sobre as causas do incêndio, que deverão ser apuradas pelos órgãos responsáveis.

    Uma vistoria emergencial realizada pela gestão municipal neste sábado (25) concluiu que a estrutura não corre risco de desabamento. No entanto, as chamas reforçaram a fragilidade do equipamento histórico, que enfrenta ações de vandalismo e abandono ao longo dos anos.

    Segundo nota oficial, uma vistoria conjunta entre a Prefeitura, o Iphan e o Governo de Pernambuco será realizada na próxima terça-feira (28/10), com o objetivo de avaliar os danos e definir as medidas de recuperação do espaço.

    A sociedade civil e entidades de preservação do patrimônio cobram mais investimentos e vigilância permanente para evitar novas ocorrências que coloquem em risco este marco da história de Olinda.

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