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    Rosely Chaves: a secretária que resolve crises, mas enfrenta a ingratidão

    Nos bastidores da política de Olinda, sobretudo nos corredores da atual gestão, um nome é constantemente lembrado: o da secretária Rosely Chaves. Conhecida pela habilidade em enfrentar situações de crise, ela já passou por diversas secretarias, sempre chamada a resolver problemas de alta complexidade.

    Fisioterapeuta de formação e pós-graduada em Gestão Pública, Rosely atua no Executivo municipal desde o primeiro governo do ex-prefeito Professor Lupércio (PSD) e segue na gestão da atual prefeita Mirella Almeida (PSD).

    Ao longo da trajetória, esteve à frente da Secretaria Executiva de Saúde, Assistência Social, Educação, Políticas sobre Drogas e, atualmente, responde pela Secretaria Executiva de Proteção Animal. Em todas as pastas, ganhou fama de “coringa”, assumindo funções em momentos de forte tensão e atuando diretamente na mediação de conflitos — como ocorreu na crise das matrículas da Educação e na relação entre a gestão e os conselheiros tutelares.

    Nos bastidores, no entanto, comenta-se que sua transferência para a Proteção Animal foi consequência de atritos internos na Secretaria de Assistência Social, onde ocupava cargo de destaque. Fontes relataram ao Diário que o ambiente se tornou insustentável e chegou a beirar o assédio moral, já que a postura conciliadora e a boa capacidade de articulação de Rosely teriam gerado incômodo na titular da pasta.

    Para evitar um desgaste maior e não perder um quadro considerado estratégico, a gestão optou por remanejá-la para a Secretaria de Proteção Animal — justamente uma das áreas mais criticadas pela população, em razão das denúncias recorrentes de animais soltos nas ruas, acidentes fatais envolvendo motociclistas e a morte de animais em vias públicas.

    O desafio de Rosely, portanto, é imenso. Mas seu histórico mostra que capacidade não lhe falta. Ainda assim, fica a percepção de que, diante de tantos serviços prestados, sua atuação tem sido marcada por um ingrediente amargo: a ingratidão.

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