A cidade do Recife viveu uma verdadeira manhã de terror e violência. Antes do clássico entre Sport e Santa Cruz, registraram-se diversas cenas de agressões entre as torcidas organizadas dos dois times, resultando em episódios chocantes.
Em diversos bairros da cidade, como Torre, Madalena, Ilha do Retiro e Arruda, ocorreram verdadeiras batalhas campais. Os grupos se encontravam e iniciavam confrontos violentos, utilizando paus, pedras e barras de ferro como armas.
Vários vídeos foram compartilhados ao longo da manhã, e as imagens são extremamente impactantes. Em um deles, dezenas de pessoas agridem brutalmente um único indivíduo, deixando-o desacordado e ensanguentado. Em outro, uma pessoa desesperada busca refúgio em uma loja antes de ser interceptada e agredida por rivais. Também circulam imagens de várias ambulâncias chegando ao Hospital da Restauração com vítimas.
Em muitos desses vídeos, não se percebe a presença da polícia, o que sugere falhas no planejamento de segurança. Diante da gravidade da situação, o presidente da ALEPE, Álvaro Porto (PSDB), chegou a cogitar o cancelamento da partida.
A governadora Raquel Lyra (PSDB) afirmou que 700 policiais foram designados para atuar no clássico e garantiu que o governo está trabalhando para identificar e punir os responsáveis pelos atos de violência.
O fato é que, todos os anos, nos deparamos com essa situação, e uma solução definitiva ainda não foi encontrada, principalmente por se tratar de um problema complexo, com múltiplos fatores sociais envolvidos.