Recentemente o prefeito do Recife, João Campos (PSB) e a prefeita de Olinda, Mirella Almeida (PSD) nomearam novos professores que foram aprovados em concurso público para atuarem nas escolas das redes municipais.
Muitos desses docentes estavam mobilizados, junto aos demais colegas, para pressionar as prefeituras visando a nomeação dos profissionais do cadastro de reserva desses concursos, como foi o caso de Olinda.
Uma movimentação que já não era desconhecida no estado, uma vez que, os professores aprovados no último concurso do estado, que também estavam no cadastro de reserva, vinham lutando em diversas instâncias e pressionando a governadora Raquel Lyra para que o governo convocasse os docentes. E mediante muitos esforços, a luta desses profissionais foi concretizada, tornando-se uma referência para os demais docentes que ainda esperam ser chamados nas redes municipais.
E atualmente existem mobilizações de professores aprovados e inclusos no cadastro de reserva em vários municípios, como por exemplo, Olinda, Recife, Abreu e Lima, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Garanhuns, Caruaru, Itambé, Santa Cruz do Capibaribe etc.
Eis uma luta que precisa ter uma maior atenção das autoridades do estado, uma vez que, além do desafio de ser aprovado em seleções cada vez mais criteriosas, o acesso dos professores nas redes deve ser feita, sobretudo por meio de concursos, ao contrário do que se estabelece em alguns municípios, que “abusam” da contratação temporária para as escolas.
E essas movimentações desses profissionais que compõem os cadastros de reserva é, antes de tudo, um reflexo da persistência e do comprometimento com a educação pública de qualidade. E apesar dos desafios enfrentados, suas mobilizações têm mostrado resultados significativos, como as recentes nomeações em Olinda e na rede estadual, além de servirem de inspiração para outras categorias.
