As pesquisas que medem as potenciais intenções de voto são instrumentos qualitativos e quantitativos importantes para os processos eleitorais, pois elas, orientam o planejamento das equipes, tanto nos momentos de pré-campanha, com a montagem dos palanques, como na própria disputa pelo voto.
Essas pesquisas não são baratas, e os interessados contratam institutos para que realizem um trabalho de campo, tudo amparado por metodologias e procedimentos que devem ser apresentados aos órgãos eleitorais competentes, para que seus resultados sejam registrados e validados.
Em Olinda, a maioria dos institutos, nos dois turnos, publicaram suas pesquisas apresentando resultados que completamente diferentes da realidade, após a contagem dos votos.
No primeiro turno, por exemplo, a maioria das pesquisas apresentaram que a candidata Mirella Almeida (PSD) estava em primeiro lugar das intenções dos votos. No final, o resultado foi outro, e o seu adversário, Vinícius Castello (PT) ficou em primeiro lugar.
No segundo turno, os mesmos erros. A maioria das pesquisas apontavam o petista Vinícius Castello na liderança, e o final foi outro, vitória de Mirella Almeida (PSD).
Pois bem, pesquisa é pesquisa, apenas uma projeção, claro, contudo, espanta o quanto os institutos erraram, abrindo margem para vários questionamentos, sejam sobre seus métodos, maneira de coleta de dados etc.
E frente a importância desses instrumentos, concordemos que pesquisas mal elaboradas incorrem em prejuízos, e implicam em questionamentos sobre as próprias intenções dessas contratações de institutos.